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bravo

baltar | adj. 2 g.

Diz-se de uma espécie de videira brava e estéril....


boiante | adj. 2 g.

Diz-se do touro que se conserva bravo até ao fim da lide....


chucro | adj.

Bravo ou ainda não domesticado (ex.: animais chucros)....


Diz-se do mar que está sempre bravo....


embolado | adj.

Diz-se do touro ou da vaca brava cujas hastes se guarnecem de bolas, para que não firam o toureiro....


Não aconselhado nem forçado; feito ou dito de livre vontade....


manso | adj. | adv.

Que não é bravo....


brabo | adj.

Que não está ou não foi domesticado....


bravíssimo | interj.

Expressão usada para indicar grande aprovação ou entusiasmo, sobretudo em relação a um desempenho....


argali | n. m.

Carneiro bravo da Sibéria....


enante | n. f.

Planta apiácea....


enanto | n. m.

Planta apiácea....


garbanceira | n. f.

Espécie de roseira brava aplicada em sebes vivas....


zambujo | n. m.

Planta arbustiva ou arbórea (Olea europaea sylvestris), da família das oleáceas, de tronco grosso e ramos inferiores espinhosos, com folhas, flores e frutos mais pequenos que os da oliveira, encontrada em locais expostos a temperaturas muito altas, geralmente em terrenos incultos e pedregosos....


sinuelo | n. m.

Gado manso usado para guiar gado bravo ou em trbalhos agrícolas; conjunto de babrestos....


bravio | adj. | n. m.

Que não foi domado ou domesticado....


mar | n. m.

Mar um tanto bravo....



Dúvidas linguísticas



Estou corrigindo um contrato de engenharia, e me deparei com a palavra refratamento. Eles fazem muito uso desta palavra. Ela existe? Nos dicionários que procurei não encontrei. Será que pode me ajudar?
A palavra refractamento (refratamento no português do Brasil) deriva por sufixação do verbo refractar (refratar no português do Brasil) e, apesar de não se encontrar registada nos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, o seu uso é possível visto que está correctamente formada. A palavra refracção (refração no português do Brasil) é mais comummente usada para indicar o “acto ou efeito de refractar” e encontra-se registada nos dicionários de língua portuguesa, pelo que o seu uso é mais aconselhado.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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