Dicionário Priberam Online de Português Contemporâneo
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
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ola

olaola | n. f.
olaola | n. f.
olaola | n. f.
-ola-ola | suf.
Será que queria dizer olá?
Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!

o·la |ó|o·la |ó|1


(malaiala ola)
nome feminino

1. Folha de palmeira brava preparada para nela se escrever.

2. Carta ou documento escrito numa só folha.

3. Cartel.

4. Lâmina de ouro que imita a folha de palmeira.


o·la |ó|o·la |ó|2


(espanhol ola, onda)
nome feminino

1. [Regionalismo]   [Regionalismo]  Remoinho na água.

2. [Desporto]   [Esporte]  Movimento que lembra o da ondas, realizado num estádio ou recinto desportivo por um grande conjunto de adeptos que, em sequência e por secções, se põem de pé com os braços levantados e depois se sentam com os braços recolhidos.


o·la |ó|o·la |ó|3


(latim olla, -ae, panela)
nome feminino

[Antigo]   [Antigo]  Panela de barro.


-ola -ola


sufixo

1. [Pejorativo]   [Pejorativo]  Indica valor diminutivo (ex.: galinhola).

2. [Pejorativo]   [Pejorativo]  Exprime valor aumentativo (ex.: dentola).

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Dúvidas linguísticas


Agradeço que esclareçam se as frases que se seguem estão correctas: 1 - Quem vai ao cinema é a Maria e o João. 2 - Quem vai ao cinema são a Maria e o João. Sempre pensei que a frase correcta fosse a segunda, tendo em conta que o sujeito está no plural e que o verbo deve concordar com o sujeito. No entanto, debati a questão com uma amiga e não conseguimos chegar a um consenso.
Considera-se mais correcta a frase Quem vai ao cinema são a Maria e o João.

A questão colocada diz respeito a uma frase que contém uma estrutura copulativa de identificação (equivalente a isto é aquilo [=Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João]). Esta estrutura constitui uma das construções de clivagem possíveis em português (sobre este assunto, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., 5.ª ed. Editorial Caminho, 2003, pp. 685 e seguintes), designada por construção pseudoclivada.

A frase em apreço (Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João) é equivalente, do ponto de vista semântico e informativo, à frase A Maria e o João vão ao cinema, havendo um constituinte que é posto em destaque através de uma oração subordinada relativa substantiva sem antecedente (Quem vai ao cinema). O pronome pessoal quem é um pronome de terceira pessoa do singular e obriga o verbo a concordar com ele dentro da oração subordinada - no caso em análise trata-se da forma do presente do indicativo (vai) do verbo ir (sobre quem como sujeito da oração, poderá consultar também as respostas sou eu quem e fui eu quem).

Toda a oração subordinada constitui por sua vez o predicativo do sujeito da oração subordinante, com uma inversão da ordem canónica da frase:
[Quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito [são/é]Verbo copulativo [a Maria e o João]Sujeito.
A identificação do sujeito e do predicativo do sujeito pode ser feita com a retoma do sujeito da frase A Maria e o João vão ao cinema e com a pronominalização do predicativo do sujeito através do pronome demonstrativo invariável o (ex.: A Maria e o João são-no; *Quem vai ao cinema é-o). Sobre os testes de identificação do sujeito e do predicativo do sujeito, poderá ainda consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., pp. 281-284 e pp. 290-292.

A ordem canónica da frase será então:
[A Maria e o João]Sujeito [são/é]Verbo copulativo [quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito.
Assim é possível verificar que a concordância verbal com o sujeito composto (a Maria e o João = eles) está correcta e é preferencial (Quem vai ao cinema são a Maria e o João), pois respeita a regra geral de concordância com sujeitos compostos, não havendo motivo para a concordância com o predicativo do sujeito (*A Maria e o João é quem vai ao cinema = Quem vai ao cinema é a Maria e o João).

A concordância dos verbos copulativos é problemática em português, motivo pelo qual a frase Quem vai ao cinema é a Maria e o João pode ser considerada gramatical, se se considerar que nesse caso o verbo concorda com o predicativo do sujeito em posição pós-verbal (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser), mas dificilmente um falante poderá considerar gramatical a substituição do sujeito composto pelo pronome pessoal correspondente (*Quem vai ao cinema é eles).




Pode utilizar-se a palavra standard como "portuguesa"?
Para internet a mesma questão... é considerada já uma expressão apropriada, ou existe outra?
As palavras standard e internet são estrangeirismos, isto é, palavras estrangeiras (neste caso inglesas) que foram adoptadas pelo português, motivo pelo qual se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa. A sua grafia e muitas vezes a sua pronúncia não respeitam as regras mais usuais do português.
A palavra internet, que, por acabar em t, não respeita a ortografia portuguesa, diz respeito a uma realidade única, conhecida mundialmente com esse nome.
O caso de standard é um pouco diferente, pois corresponde a uma palavra muito divulgada para descrever um conceito aplicável a várias realidades. Neste caso, existem várias alternativas possíveis, como padrão, norma ou modelo.

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Palavra do dia

fa·le·na |ê|fa·le·na |ê|


(grego fálaina, -as ou fállaina, -as, espécie de lagarta)
nome feminino

[Entomologia]   [Entomologia]  Designação dada a várias espécies de borboletas nocturnas da família dos geometrídeos.

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/ola [consultado em 31-05-2023]