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bojudo

espipado | adj.

Bojudo como pipa; esbugalhado....


urceolado | adj.

Diz-se de um órgão vegetal, bojudo na parte média, apertado no orifício e dilatado no limbo (ex.: flores urceoladas)....


hipopótamo | n. m.

Mamífero anfíbio paquiderme herbívoro, de corpo grande e bojudo, pernas colunares e curtas, pescoço curto e largo, olhos e orelhas pequenos, boca com grande capacidade de abertura e caninos inferiores muito desenvolvidos, pele lisa, espessa e de cor cinzenta, protegida por uma secreção glandular avermelhada, que se encontra nas margens de rios e lagos em África....


jarra | n. f. | n. m.

Vaso um tanto bojudo com asa....


odre | n. m.

Recipiente de couro, bojudo, com bocal estreito, geralmente de madeira, usado para transportar líquidos....


boião | n. m.

Vaso bojudo de lata, vidro ou barro vidrado, para pomadas, conservas, etc....


porrão | n. m.

Pote ou talha para água, em geral bojudo, com boca e fundo estreitos....


retorta | n. f.

Vaso bojudo de gargalo curvo para baixo, e que se emprega na destilação....


urcéolo | n. m.

Vaso pequeno, bojudo e com asas, usado pelos romanos....


urcéola | n. f.

Vaso pequeno, bojudo e com asas, usado pelos romanos....


borracho | n. m. | adj. n. m.

Vaso de couro, bojudo, com bocal estreito, geralmente de madeira, usado para transportar líquidos....


borracha | n. f.

Recipiente de couro, bojudo, com bocal estreito, geralmente de madeira, usado para transportar líquidos....


cabaço | n. m.

Regador de lata ou cabaça seca com que se tira água dos poços ou represas....


bombona | n. f.

Recipiente resistente, bojudo e portátil, de abertura estreita e com tampa, que contém gás ou outros produtos químicos....


pipa | n. f.

Vasilha grande, bojuda, de aduela, geralmente destinada a conter vinho....


bojar | v. intr. | v. tr.

Tornar bojudo, enfunar....


bombear | v. tr.

Dar forma bojuda a....


embonar | v. tr.

Tornar mais bojudo (o navio)....



Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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