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blogar

microblogue | n. m.

Página de Internet que funciona de maneira semelhante a um blogue, mas permitindo apenas publicações relativamente curtas....


postagem | n. f.

Acto ou efeito de enviar pelo correio, de postar (ex.: despesas de postagem)....


vlogue | n. m.

Página de Internet com características de diário e com conteúdo maioritário de vídeos; blogue de vídeos....


vlog | n. m.

Página de Internet com características de diário e com conteúdo maioritário de vídeos; blogue de vídeos....


blog | n. m.

Página de Internet com características de diário, actualizada regularmente....


blogue | n. m.

Página de Internet com características de diário, actualizada regularmente....


blogosfera | n. f.

Comunidade de blogues e bloguistas....


bloguista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a blogue (ex.: actividade bloguista)....


blogueiro | adj. | n. m.

Relativo a blogue (ex.: comunidade blogueira)....


bloga | n. f.

Comunidade de blogues e bloguistas (ex.: a bloga é o espaço ideal para discutir sobre tudo; a bloga nacional andou muito agitada esta semana)....


Conjunto de textos que se considera à margem da literatura estabelecida ou dos cânones literários mais respeitados e que pode compreende géneros variados tais como a ciência-ficção, o fantástico, o folhetim, a banda desenhada, o romance policial, textos de blogues, etc....


partidarite | n. f.

Afeição fervorosa por ou defesa incondicional de um partido político ou da sua ideologia (ex.: blogue isento de partidarite)....


blogar | v. intr. | v. tr. e intr.

Fazer publicação em blogue (ex.: blogar sobre determinado assunto; já não bloga há muito tempo)....


blogador | n. m.

Pessoa que escreve num blogue....


blogável | adj. 2 g.

Que se pode blogar (ex.: assunto blogável; receita blogável)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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