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blocara

errático | adj.

Que erra ou que não tem destino certo (ex.: percurso errático)....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


monolitismo | n. m.

Carácter do que forma um bloco, um conjunto impenetrável....


blocagem | n. f.

Acto ou efeito de blocar....


flabelo | n. m.

Leque ou ventarola....


tacelo | n. m.

Cada uma das peças de que se compõe a forma de uma estátua, de um modelo, etc. (ex.: tacelo de gesso)....


carnê | n. m.

Pequeno bloco de apontamentos....


bloqueio | n. m.

Acto ou efeito de bloquear....


Sólido terminado por seis paralelogramos, sendo os opostos iguais entre si....


tasselo | n. m.

Cada uma das peças de que se compõe a forma e em que se vaza o material para se extraírem estátuas, baixos-relevos ou outros objectos de arte (ex.: tasselo de gesso)....


telejornal | n. m.

Bloco de notícias transmitidas pela televisão, geralmente acompanhado de imagens dos factos principais....


maciço | adj. | n. m.

Compacto, sem cavidades....


abre-alas | n. m. 2 núm.

Carro alegórico, adorno ou dístico que inicia o desfile de uma escola de samba ou de um bloco carnavalesco (ex.: à frente vai o abre-alas do bloco)....


radiojornal | n. m.

Bloco de notícias transmitidas pela rádio....


megálito | n. m.

Bloco de pedra de grande dimensão....


monobloco | adj. 2 g. n. m. | adj. 2 g.

Que ou o que é constituído por uma só peça (ex.: cofre monobloco; o tabliê é um monobloco)....


bloquista | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Pessoa que faz parte de um bloco....


folião | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que participa em folias....


condomínio | n. m.

Domínio que pertence a mais de uma pessoa juntamente ou a mais de uma nação....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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