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benim

mina | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos minas, povo que habita uma região do Togo e do Benim....


nagô | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente aos nagôs, povo de língua ioruba do grupo sudanês, que habita regiões da Nigéria, do Benim e do Togo....


jeje | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Grupo étnico africano que habita nas regiões costeiras do Sul do Gana, Togo e Benim....


benim | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos benins, povo africano do Sul da Nigéria, ou ao antigo reino do Benim, estado africano pré-colonial....


beninense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à República do Benim, país da África ocidental....


beninês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à República do Benim, país da África ocidental....


daomeano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao antigo Daomé, hoje República do Benim, país da África ocidental....


daomé | n. m.

Língua do grupo nigero-congolês, falada no Benim....


fom | n. m.

Língua do grupo nigero-congolês, falada no Benim....


franco | adj. | n. m.

Unidade monetária do Benim (código: XOF), do Burquina Fasso (código: XOF), do Burúndi (código: BIF), dos Camarões (código: XAF), do Chade (código: XAF), das Comores (código: KMF), da Costa do Marfim (código: XOF), do Gabão (código: XAF), da Guiné-Bissau (código: XOF), da Guiné Equatorial (código: XAF), do Jibuti (código: DJF), do Liechtenstein (código: CHF), do Mali (código: XOF), do Níger (código: XOF), da República Centro-Africana (código: XAF), da República da Guiné (código: GNF), da República Democrática do Congo (código: CDF), da República do Congo (código: XAF), do Ruanda (código: RWF), do Senegal (código: XOF), da Suíça (código: CHF) e do Togo (código: XOF)....


francês | n. m. | adj.

Língua românica falada pelos franceses e língua oficial também da Bélgica, do Benim, do Burquina Fasso, do Burúndi, dos Camarões, do Canadá, do Chade, das Comores, da Costa do Marfim, do Jibuti, de França, do Gabão, da Guiné Equatorial, do Haiti, do Luxemburgo, de Madagáscar, do Mali, do Mónaco, do Níger, da República Centro-Africana, da República da Guiné, da República Democrática do Congo, da República do Congo, do Ruanda, do Senegal, das Seicheles, da Suíça, do Togo e de Vanuatu....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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