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beliscámos

beliscão | n. m.

Compressão da pele feita com os dedos, geralmente no intuito de provocar dor....


belisco | n. m.

Compressão da pele feita com os dedos, geralmente no intuito de provocar dor....


cuca | n. f.

Bolo de origem alemã, feito de farinha de trigo, ovos e manteiga, com cobertura de açúcar ou frutas (ex.: beliscou um pedacinho de cuca)....


velicação | n. f.

Acto ou efeito de velicar ou de beliscar....


belisquete | n. m.

Aperitivo que se come fora das refeições ou a acompanhar uma bebida....


arrepelar | v. tr. | v. pron.

Puxar pelos cabelos....


beliscar | v. tr. e intr. | v. tr.

Apertar a pele entre as unhas ou as pontas dos dedos....


pepinar | v. tr. | v. tr. e intr.

Cortar em pedaços pequenos....


pinicar | v. tr. | v. tr. e intr.

Golpear ou ferir com o bico....


velicar | v. tr. e intr.

O mesmo que beliscar....


vilicar | v. tr. e intr.

O mesmo que beliscar....


belisca | n. f.

Acto de cortar um ou mais gomos para concentrar a seiva nos restantes....


morsegar | v. tr.

Dar repetidas dentadas leves em....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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