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bebidas

Diz-se das bebidas que começam a solidificar-se....


Relativo a energia (ex.: economia energética; fontes energéticas)....


frisante | adj. 2 g.

Que frisa; que vem a propósito....


isotónico | adj.

Cuja concentração de moléculas é semelhante aos fluidos do corpo humano (ex.: as bebidas isotónicas repõem a água e os sais minerais perdidos durante a transpiração)....


marrado | adj.

Diz-se do vinho que se toldou na vasilha, tornando-se impróprio para beber....


molecular | adj. 2 g.

Que estuda os processos físicos e químicos que intervêm na preparação ou nas técnicas de confecção de alimentos e bebidas (ex.: cozinha molecular; mixologia molecular)....


rabaceiro | adj.

Que gosta muito de fruta; que come fruta verde ou ordinária....


sóbrio | adj.

Que é moderado no comer, no beber, e em geral em todos os apetites sensuais....


sôfrego | adj.

Que come ou bebe com avidez....


bon vivant | loc.

Indivíduo jovial e apreciador das coisas boas da vida, sobretudo comida e bebida....


quod ore | loc.

Palavras que o sacerdote profere, na Missa Romana, ao esgotar o cálice, e são em linguagem popular empregadas substantivamente como pequena porção de comida ou bebida que se tomou ou vai tomar....


absinto | n. m.

Nome de algumas plantas asteráceas, amargas e aromáticas....


aluá | n. m.

Bebida não alcoólica, feita a partir da fermentação de farinha de arroz ou de milho, cascas de abacaxi, açúcar e sumo de limão....


arga | n. f.

Fruto africano....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.

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