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autoritárias

Relativo a ou próprio de autocracia ou de autocrata....


prepotente | adj. 2 g.

Muito poderoso, muito influente....


Expressão citada por Cícero; pode servir de divisa aos soberanos autoritários e desconfiados....


ditador | n. m.

Pessoa que reúne em si, temporariamente, e em circunstâncias excepcionais, todos os poderes públicos....


ucasse | n. m.

Decreto de um soberano, na Rússia imperial....


Forma de governo autoritário, ditatorial e nacionalista, correspondente ao governo de Getúlio Vargas no Brasil, de 1937 a 1945....


coronelismo | n. m.

Sistema autoritário baseado no poder de um ou mais coronéis....


governismo | n. m.

Governo autoritário ou ditatorial....


sargentão | n. m.

Oficial que não tirou o curso ou que possui pouca cultura....


imperativo | adj. | n. m.

Que impera ou manda; que exprime ordem, exortação ou pedido (ex.: frase imperativa)....


absoluto | adj. | n. m.

Que não é relativo....


dogmatista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é sectário do dogmatismo....


Que se impõe pela autoridade que tem ou julga ter....


Que é relativo a austeridade, em especial à política de redução de gastos ou da despesa pública (ex.: medidas austeritárias; orçamento austeritário)....


imperioso | adj.

Que manda ou domina com autoridade, sem admitir concessões (ex.: ordens imperiosas; tom imperioso)....


estado | n. m.

Modo actual de ser (de pessoa ou coisa)....


Diz-se de uma doutrina ou de um indivíduo que recusa recorrer a processos autoritários, directivos....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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