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auto-realizáveis

ameno | adj.

Que é agradável e aprazível (ex.: clima ameno)....


ânuo | adj.

Que dura um ano ou se realiza uma vez por ano....


Cuja deiscência se realiza por duas válvulas....


cedo | adv.

Antes da hora (em que a coisa se deve realizar)....


diante | adv. | prep.

Defronte; em frente; à vista; em primeiro lugar; na sua presença....


dirimente | adj. 2 g.

Que dirime, que anula um acto realizado....


eficaz | adj. 2 g.

Que tem eficácia....


Cuja frutificação se realiza no meio das folhas....


Não aconselhado nem forçado; feito ou dito de livre vontade....


exógeno | adj.

Que tem origem no exterior....


feliz | adj. 2 g.

Que tem ou revela felicidade, contentamento....


imotiva | adj. f.

Que se realiza sem deslocação do episperma....


Que se realiza de ilha para ilha, nos Açores....


interinsular | adj. 2 g.

Que se realiza de ilha para ilha ou entre várias ilhas (ex.: travessia interinsular)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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