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auriculares

dedo | n. m.

Cada um dos prolongamentos articulados que terminam as mãos e os pés do homem e as extremidades de outros animais....


diástole | n. f.

Movimento de dilatação, em que as cavidades do coração se enchem de sangue, que corresponde a um ciclo da revolução cardíaca, por oposição à sístole (ex.: diástole auricular, diástole ventricular)....


aurícula | n. f.

Parte cartilaginosa exterior do ouvido, em forma de concha....


intra-aural | adj. 2 g.

Que é colocado no interior do pavilhão auricular (ex.: auscultadores intra-aurais)....


Em relação ao interior das aurículas ou do pavilhão auricular; de modo intra-auricular....


Em relação ao interior do pavilhão auricular; de modo intra-aural....


temporauricular | adj. 2 g.

Diz-se do músculo superior do ouvido externo....


biauricular | adj. 2 g.

Que é relativo aos dois ouvidos (ex.: audição biauricular; distância biauricular)....


mínimo | adj. | n. m. | adj. m. n. m. | adj. n. m.

Muito pequeno....


interauricular | adj. 2 g.

Que está ou ocorre entre as duas aurículas do coração (ex.: bloqueio interauricular; septo interauricular)....


desparear | v. tr.

Desligar equipamentos electrónicos ligados através de tecnologia bluetooth (ex.: aprendeu a parear e desparear o dispositivo; desparear o auricular do telemóvel)....


binauricular | adj. 2 g.

Que é relativo aos dois ouvidos....


monauricular | adj. 2 g.

Que é relativo apenas a um ouvido (ex.: percepção monauricular)....


monoauricular | adj. 2 g.

Que é relativo apenas a um ouvido (ex.: estimulação sonora monoauricular)....


retroauricular | adj. 2 g.

Que é relativo a, que se situa ou é colocado na parte de trás das orelhas (ex.: aparelho auditivo retroauricular; região retroauricular)....


parear | v. tr. | v. tr. e intr.

Medir ou aferir com párea (ex.: parear os tonéis e as pipas)....


pavilhão | n. m.

Tenda ou barraca de lona que serve de abrigo no campo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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