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aula

finalmente | adv.

Expressão que indica alívio ou contentamento por algo muito esperado ou desejado por fim acontecer (ex.: finalmente a aula chegou ao fim; o concerto vai começar, finalmente)....


lectivo | adj.

Em que há lições ou estão abertas as aulas....


dispensatório | adj. | n. m.

Aula de demonstrações práticas nas Escolas de Farmácia....


voluntário | adj. | n. m.

Estudante que se matricula numa aula oficial em condições diferentes das dos alunos ordinários....


oficineiro | n. m.

Pessoa que participa em ou ministra aula ou curso prático sobre uma actividade ou um assunto específico....


gazeio | n. m.

Falta às aulas, ao emprego, a um compromisso, etc....


gazeta | n. f.

Falta às aulas, ao emprego ou a obrigação....


pré-parto | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Que antecede o parto; que acontece antes do parto (ex.: aulas pré-parto)....


telecurso | n. m.

Aula em ensino à distância, sem a presença física do professor ou formador e geralmente através da Internet ou de outros meios de comunicação à distância....


aula | n. f.

O mesmo que aula inaugural....


áulico | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à aula, à corte de um soberano (ex.: conselheiros áulicos; salas áulicas)....


aulista | n. 2 g.

O que frequenta aulas....


formação | n. f.

Aula, sessão ou curso destinado a adquirir ou actualizar conhecimentos profissionais ou relacionados com uma actividade (ex.: faltei à formação)....


eslaide | n. m.

Imagem fotográfica positiva transparente e colocada num suporte destinado a projecção de quadros inanimados em cinema, televisão, salas de conferência, aulas, etc....


teleaula | n. f.

Aula de um processo de ensino à distância, sem a presença física do professor e geralmente através da Internet ou de outros meios de comunicação à distância....


feriado | adj. | n. m.

Diz-se do dia em que se suspende o trabalho e as aulas, por prescrição civil ou religiosa....


frito | adj. | n. m.

Que se encontra em situação delicada, difícil ou embaraçosa (ex.: se eles sabem que eu faltei à aula, estou frito)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).


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