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atenção

| adv. | interj.

Usa-se como vocativo ou para chamar a atenção (ex.: aí, moço, onde fica a estação rodoviária?)....


antenado | adj.

Que está ou procura estar informado; que acompanha com interesse e atenção (ex.: fique antenado com a programação cultural para o próximo trimestre)....


Com que se interpela ou com que se chama a atenção daquele que o orador interpela (ex.: discurso compelativo, frase compelativa)....


desatento | adj.

Falto de atenção, distraído....


Que não se viu ou que não se ouviu; a que não se deu atenção....


discreto | adj.

Que não chama a atenção....


Que chama muito a atenção no vestir, no andar ou no falar....


farfalhudo | adj.

Que chama muito a atenção, geralmente pela garridice ou pelo excesso dos adornos, pelas farfalheiras (ex.: chapéu farfalhudo)....


mansinho | adj.

Sem fazer ruído ou sem chamar a atenção (ex.: foi de mansinho até à entrada da sala)....


olhe | interj.

Emprega-se para chamar a atenção de alguém....


tate | interj.

Expressão usada para pedir precaução em relação a algo....


Que atrai a atenção pelas cores vivas ou pela mistura de cores....


Que não sai do que é mais comum; que não chama a atenção....


Que serve para desviar a atenção do inimigo (ex.: acções diversionárias)....


eh | interj.

Expressão usada para chamar a atenção....


Expressão usada para dizer a alguém que se deixa distrair por algo estranho à sua ocupação que deve prestar atenção ao que faz....



Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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