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astronómicos

armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo, aro....


Sistema que consiste em unir os fenómenos naturais, tanto astronómicos como biológicos e em procurar leis que lhes sejam comuns....


tabulista | n. 2 g.

Pessoa que faz tábuas ou tabelas geométricas, astronómicas, etc....


Modelo astronómico no qual a Terra e os restantes planetas se movem à volta do Sol, que é relativamente estacionário e está no centro aproximado do sistema solar....


Cada um dos semicírculos, perpendiculares ao equador, que vão de um ao outro pólo da Terra (ex.: a longitude é a distância angular compreendida entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano do lugar)....


cosmografia | n. f.

Descrição astronómica do mundo....


parsec | n. m.

Unidade astronómica de distância equivalente à distância de uma estrela cuja paralaxe anual seria de um segundo de arco. (O parsec equivale a 3,26 anos-luz, ou seja, 3,08 x 1013 quilómetros.)...


polografia | n. f.

Descrição astronómica do céu....


esfera | n. f.

Sólido redondo cujos pontos superficiais estão equidistantes do centro....


meridiano | n. m. | adj.

Círculo máximo que passa pelos pólos da esfera celeste e pelo zénite de um ponto....


efeméride | n. f. | n. f. pl.

Tábua astronómica que indica, dia a dia, a posição dos planetas no zodíaco....


guidagem | n. f.

Acção de controlar a direcção ou operação de um objecto ou dispositivo, em especial de um instrumento astronómico....


sector | n. m.

Parte de um círculo compreendida entre dois raios e o arco correspondente....


ciclo | n. m.

Período sempre igual de tempo no fim dos quais devem repetir-se na mesma ordem os sucessos astronómicos ou os factos determinados pelas mesmas causas ou influências (ex.: ciclo circadiano; ciclo lunar)....


Instrumento astronómico que permite capturar imagens fotográficas monocromáticas da superfície solar....



Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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