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sector

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sectorsetor ou sectorsetor
|sèt| ou |sèctô| |sètô| ou |sèctô| |sètô|
( sec·tor se·tor ou sec·tor

se·tor

)


nome masculino

1. [Geometria] [Geometria] Parte de um círculo compreendida entre dois raios e o arco correspondente.

2. Parte de um recinto fortificado em que exerce comando um oficial.

3. [Astronomia] [Astronomia] Instrumento astronómico que consta de um arco de 20° a 30°, munido de um óculo.

4. Secção ou ramo de qualquer actividade pública ou privada.


sector primário

[Economia] [Economia]  Conjunto formado pela agricultura e pelas actividades económicas produtoras de matérias-primas, em particular a agricultura e as indústrias extractivas, como a pesca e a caça.

sector secundário

[Economia] [Economia]  Conjunto das actividades económicas que envolvem a transformação de produtos e matérias-primas, como a indústria ou a construção civil.

sector terciário

[Economia] [Economia]  Conjunto das actividades económicas que envolvem a comercialização de produtos.

etimologiaOrigem etimológica: latim sector, -oris, o que corta, cortador.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: setor ou sector.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: sector.
grafiaGrafia no Brasil:setor.
grafiaGrafia em Portugal:sector.
sectorsector

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Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.