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assumir

amiúde | adv.

Com frequência; muitas vezes (ex.: o escritor assume, amiúde, um tom paternalista)....


proteico | adj.

Que tem muitas formas....


assumido | adj.

Que se assumiu (ex.: compromisso assumido)....


De modo assumido (ex.: ele é assumidamente desorganizado)....


Que pode assumir várias formas (ex.: adenoma pleomórfico; bactérias pleomórficas)....


pleomorfo | adj.

Que pode assumir várias formas (ex.: tumor pleomorfo)....


armário | n. m.

Assumir a homossexualidade pela primeira vez perante outros....


lasionite | n. f.

Mineral que assume a forma de cristal capilar....


sociedade | n. f.

Reunião de pessoas unidas pela origem ou por leis....


morfe | n. m.

Cada uma das formas concretas que pode assumir um morfema....


alomorfe | n. m.

Cada uma das formas concretas que pode assumir um morfema em determinado contexto....


Acto ou efeito de tirar ou de não assumir a culpa, de culpabilizar ou de se culpabilizar....


SARS | n. f.

Doença infecciosa grave que atinge os pulmões, causada por um coronavírus, cujos sintomas podem incluir febre alta, tosse, falta de ar, entre outros, e que pode assumir características epidémicas....


pleomorfismo | n. m.

Qualidade do que pode assumir várias formas....


amizade | n. f.

Sentimento de afeição e simpatia recíprocas entre dois ou mais entes (ex.: obrigado pelo carinho e pela amizade)....


asserção | n. f.

Proposição que se julga verdadeira....


fibra | n. f.

Energia ou capacidade para tomar decisões difíceis ou assumir posições firmes....


versão | n. f.

Acto ou efeito de voltar em sentido oposto....


enfibratura | n. f.

Energia ou capacidade para tomar decisões difíceis ou assumir posições firmes....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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