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aprofundassem

De modo aprofundado (ex.: é necessário estudar mais aprofundadamente estas questões)....


draga | n. f. | n. f. pl.

Máquina para limpar ou aprofundar o fundo dos rios, canais, portos ou áreas afins....


alicerce | n. m.

Base de parede que assenta em solo aprofundado. (Mais usado no plural.)...


Acto ou efeito de tornar ou de se tornar mais profundo; acto ou efeito de aprofundar ou de se aprofundar....


investigada | n. f.

Investigação sem grande aprofundamento (ex.: dei uma investigada na Internet)....


pesquisada | n. f.

Pesquisa sem grande aprofundamento (ex.: fui dar uma pesquisada sobre o escritor)....


Que é pouco importante ou pouco aprofundado (ex.: artigo perfunctório; considerações perfunctórias)....


abordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Aproximar-se da borda de outra embarcação, efectuar abordagem, geralmente para a abalroar ou assaltar....


refundar | v. tr.

Tornar mais fundo....


profundo | adj. | n. m. | adv.

Cujo fundo está distante da superfície, da entrada ou da frente (ex.: águas profundas; mar profundo)....


filodoxo | adj. n. m.

Que ou quem privilegia a opinião infundada ou a problematização sem aprofundamento e sem rigor....


filodoxia | n. f.

Atitude que privilegia a opinião infundada ou a problematização sem aprofundamento e sem rigor....


aprofundador | adj. n. m.

Que ou o que aprofunda (ex.: pensamento aprofundador; ela foi aprofundadora das experiências artísticas anteriores)....


aprofundante | adj. 2 g.

Que aprofunda (ex.: efeito aprofundante; investigação aprofundante)....


Afirmação indubitável de uma notícia duvidosa....


crisma | n. m. | n. m. ou f.

Óleo que serve para administrar certos sacramentos....




Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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