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antiquadíssima

afonsino | adj.

Que diz respeito à primeira dinastia dos reis portugueses. (Também se diz das Ordenações publicadas por D. Afonso V.)...


antiquado | adj.

Que está fora de uso por antigo....


obsoleto | adj.

Caído em desuso; que já não se usa....


rançoso | adj.

Que tem ranço ou sabe a ranço (ex.: manteiga rançosa, óleo rançoso)....


démodé | adj.

Que está fora de moda....


Que se ultrapassou; que ficou para trás (ex.: o veículo ultrapassado circulava com as luzes apagadas)....


fiúsa | adj. 2 g.

Que está fora de moda (ex.: chapéu fiúsa)....


jarretice | n. f.

Acto ou dito próprio de jarreta ou de pessoa considerada ridícula ou antiquada....


ranço | n. m. | adj.

Sabor e cheiro acre que adquirem os alimentos gordurentos alterados ou em decomposição....


antigo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que existiu outrora....


fossilismo | n. m.

Aferro às coisas e costumes antiquados....


arcaísmo | n. m.

Palavra ou locução arcaica....


velharia | n. f.

Tudo aquilo que é próprio de pessoa velha....


jarreta | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se veste mal ou de forma considerada ridícula ou antiquada....


moderno | adj. | n. m. | n. m. pl.

Dos nossos dias; do tempo presente....


novo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Feito recentemente ou que existe há pouco tempo....


antiquar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) antiquado....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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