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amputará

prótese | n. f.

Figura que consiste em juntar uma letra ou uma sílaba no princípio de uma palavra (como em arruído por ruído)....


amputação | n. f.

Operação que consiste em separar do corpo um membro ou parte dele (por meio de instrumento cortante)....


amputado | adj. | n. m.

Que se amputou ou que sofreu amputação....


fanado | adj. | n. m.

Murcho; estreito, esguio....


cotoco | n. m.

Extremidade de um membro que sofreu amputação....


excisão | n. f.

Golpe profundo ou corte que se dá para amputar ou separar....


acrotomia | n. f.

Amputação das extremidades do corpo....


Acto ou efeito de dotar de prótese (ex.: protetização auditiva; protetização de um doente amputado)....


bissectar | v. tr.

Cortar em dois; dividir em duas partes....


cortar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Separar ou dividir por meio de instrumento cortante....


esnocar | v. tr.

Quebrar os galhos ou ramos a....


excisar | v. tr.

Remover parte de um órgão ou tecido com instrumento cortante; fazer excisão em....


fanar | v. tr.

Cortar um bocado de....


jarretar | v. tr.

Cortar os jarretes a....


protetizar | v. tr.

Dotar de prótese (ex.: protetizar um membro amputado)....


talhar | v. tr. | v. intr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Cortar, dando uma certa forma....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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