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amostras

amodal | adj. 2 g.

Que apresenta uma curva de frequência que não tem nenhuma moda (ex.: amostra amodal; série amodal)....


amostral | adj. 2 g.

Relativo a amostra (ex.: distribuição amostral, erro amostral)....


ergódico | adj.

Que permite representar ou determinar de forma estatística o comportamento de um todo dinâmico, baseando-se em cada sequência ou amostra e na probabilidade de recorrência ou é relativo a esse processo (ex.: hipótese ergódica, princípio ergódico, teoria ergódica)....


paucicelular | adj. 2 g.

Que tem muitas células (ex.: amostras paucicelulares; áreas paucicelulares; lesão paucicelular)....


multimodal | adj. 2 g.

Que apresenta vários aspectos ou vários modos (ex.: terminal multimodal de transportes)....


argau | n. m.

Canudo com que se tiram amostras do conteúdo das pipas....


devido | adj. | n. m.

Por causa de; graças a; em virtude de (ex.: a emissão foi suspensa devido a problemas técnicos; é provável que o preço baixe devido à elevação da produção de leite; as análises são inconclusivas devido ao pequeno número de amostras recolhidas)....


corrico | n. m.

Modalidade de pesca para capturar peixes predadores, que consiste no lançamento de uma amostra que é puxada à tona da água para que o peixe seja atraído pelos seus movimentos e morda o isco artificial (ex.: pesca ao corrico)....


Lado ou sentido de onde vem a corrente, em relação a um ponto de referência (ex.: há uma estação para recolher amostras a barlacorrente, a 1000 metros da plataforma), por oposição a sotacorrente....


sotacorrente | n. m.

Lado ou sentido para onde vai a corrente, em relação a um ponto de referência (ex.: há uma estação para recolher amostras a sotacorrente, a 100 metros da plataforma), por oposição a barlacorrente....


amostra | n. f.

Acto ou efeito de amostrar....


amostragem | n. f.

Acto ou efeito de amostrar....


análise | n. f.

Exame laboratorial com fins diagnósticos, feito em amostras de substâncias ou componentes retirados do organismo (sangue, urina, tecido, etc.)....


mostra | n. f.

Acto de mostrar....



Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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