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algébrico

algébrico | adj.

Da álgebra ou a ela relativo....


redução | n. f.

Acção de reduzir; efeito dessa acção....


soma | n. f.

Acto ou efeito de somar....


expressão | n. f.

Acto ou efeito de exprimir ou de se exprimir....


y | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Vigésima quinta letra do alfabeto português, quando incluídos o K, W e Y, e cujo emprego é lícito em vocábulos derivados de nomes estrangeiros (ex.: byroniano [do antropónimo Byron], taylorista [do antropónimo Taylor], em termos técnicos de uso internacional (ex.: henry) e em abreviaturas e símbolos (ex.: y, incógnita algébrica; Y, símbolo químico do ítrio [do latim científico ytrium]; yd, símbolo de jarda [do inglês yard])....


algebrizar | v. tr.

Encher de formas algébricas....


termo | n. m. | n. m. pl.

Limite em relação ao espaço ou ao tempo....


monómio | n. m.

Expressão algébrica constituída apenas por um número, uma variável ou o produto de um número por uma variável, na qual não entra adição ou subtracção....


binómio | n. m.

Expressão algébrica composta de dois termos unidos por sinal de adição ou subtracção....


polinómio | n. m.

Expressão algébrica de vários termos separados pelo sinal de adição ou subtracção....


-nómio | elem. de comp.

Exprime a noção de expressão algébrica (ex.: monómio; trinómio)....


raiz | n. f.

Parte inferior das plantas, que geralmente cresce na direcção contrária à do crescimento do caule, com que elas se fixam ao solo e com que dele extraem água e sais minerais....


irracional | adj. 2 g. | n. m.

Que não é dotado de razão ou de raciocínio....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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