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aguçavam

aguçoso | adj.

Apressado; diligente....


amolado | adj.

Afiado, aguçado....


perfurante | adj. 2 g.

Que perfura, que penetra....


esquinante | adj. 2 g. | n. m.

Bicudo, esquinado....


pico | n. m.

Cume agudo de monte....


tatupeba | n. m.

Designação de um tipo de tatu de cabeça aguçada e achatada, dotado de carapaça provida de pêlos....


francisca | n. f.

Pequeno machado de guerra, com a lâmina em arco terminando em dois cantos aguçados, usado pelos francos e germanos, muitas vezes como arma de arremesso....


apara-lápis | n. m. 2 núm.

Instrumento para aparar ou aguçar lápis. (Equivalente no português do Brasil: apontador.)...


bilharda | n. f.

Antigo jogo que consiste em fazer saltar com um pau comprido outro mais pequeno aguçado nas duas extremidades, procurando-se que este não caia dentro de um círculo que se traçou no chão....


estucha | n. f.

Peça aguçada que se introduz à força num orifício....


zinideira | n. f.

Pedaço de verga aguçado numa das pontas e preso pela outra a um pau que se agita para produzir som agudo e sibilante....


aguça | n. f.

Instrumento para afiar ou aguçar lápis. (Equivalente no português do Brasil: apontador.)...


aguço | n. m.

Qualquer objecto agudo e penetrante (estoque, espeto, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pode-se utilizar a palavra exigencial? Ex.: selecção exigencial de componentes.
Apesar de o adjectivo exigencial não se encontrar registado em nenhum dos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, ele encontra-se bem formado a partir da aposição do sufixo -al ao substantivo exigência, pelo que o seu uso é possível e até muito frequente, como o revelam pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, especialmente em contextos relativos às áreas da construção e da engenharia civil, com o significado “que é relativo a ou que envolve uma exigência” (ex.: fizeram uma selecção exigencial dos novos materiais).

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