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agradinhos

Diplomata ou representante que será aceite com agrado pelo Estado junto do qual é acreditado....


Diplomata ou representante que não será aceite com agrado pelo Estado junto do qual se pretende a acreditação....


adita | n. f.

Agrado, simpatia....


afago | n. m.

Acto de afagar....


aprazimento | n. m.

Acto ou efeito de aprazer ou aprazer-se....


graça | n. f. | n. f. pl. | interj.

Favor....


aceitar | v. tr.

Receber o que é oferecido....


arrastar | v. tr. | v. intr.

Levar de rastos pelo chão....


mesmerizar | v. tr.

Utilizar o magnetismo animal e o hipnotismo na cura de doenças em....


sorrir | v. intr. e pron. | v. intr. | v. tr. | n. m.

Rir sem gargalhada, fazendo apenas um pequeno movimento com os lábios....


popular | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo ou pertencente ao povo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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