PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

adjacente

adjacente | adj. 2 g.

Que está contíguo....


alterno | adj.

Diz-se dos ângulos que, sem serem adjacentes, estão simetricamente a um e outro lado da secante....


finítimo | adj.

Confinante, limítrofe; vizinho, adjacente....


junto | adj. | adv.

Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo)....


subadjacente | adj. 2 g.

Que está ao mesmo tempo contíguo a e por baixo de (ex.: camadas subadjacentes)....


Que não apresenta faces externas cristalinas típicas por pressão dos minerais adjacentes....


conjunto | adj. | n. m.

Intimamente unido....


jundu | n. m.

Vegetação rasteira de terreno adjacente à praia ou de terreno de transição entre a praia e o mar....


ipu | n. m.

Terreno húmido, adjacente às montanhas, por onde corre a água que delas deriva....


antinodo | n. m.

Ponto de amplitude máxima entre nodos adjacentes, numa onda estacionária....


papagaio | n. m. | n. m. pl.

Quadrilátero com dois pares de lados adjacentes iguais, dividido por diagonais em quatro triângulos, dois dos quais escalenos simétricos, e dois isósceles desiguais....


pseudofruto | n. m.

Órgão que corresponde ao desenvolvimento de um tecido vegetal adjacente à flor e não apenas ao desenvolvimento de um ou mais ovários (ex.: o pedúnculo piriforme do caju é um pseudofruto)....


exsudado | adj. | n. m.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso (ex.: exsudado inflamatório; exsudado vaginal)....


exsudato | n. m.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso....


Penetração de uma porção de intestino na outra parte adjacente....


deltóide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Quadrilátero com dois pares de lados adjacentes iguais, dividido por diagonais em quatro triângulos, dois dos quais escalenos simétricos, e dois isósceles desiguais....


alotriomorfo | adj. n. m.

Diz-se de ou mineral que não apresenta faces externas tipicamente planas dos cristais por pressão dos minerais adjacentes....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas