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aderência

súpero | adj.

Diz-se do ovário colocado acima da corola ou do perianto, livre de aderência com as outras peças florais (em oposição a ínfero)....


antiaderente | adj. 2 g.

Que impede a aderência fácil dos alimentos cozinhados (ex.: frigideira antiaderente; revestimento antiaderente)....


sínfise | n. f.

Aderência patológica de duas estruturas anatómicas, geralmente dois folhetos de uma membrana serosa....


pitão | n. m.

Pequeno cone inserido na sola das chuteiras para maior aderência ao solo....


pitom | n. m.

Pequeno cone inserido na sola das chuteiras para maior aderência ao solo....


aderência | n. f.

Íntima união ou ligação de partes (por acção própria ou por compressão exterior)....


adesão | n. f.

Força que causa aderência....


Aderência de partes que se achavam separadas....


coesão | n. f.

Aderência, força que une entre si as moléculas dos líquidos ou dos sólidos....


hilo | n. m.

Ponto de aderência da semente ao funículo....


pêssego | n. m.

Variedade de pêssego com aderência da polpa ao caroço....


tenacidade | n. f.

Qualidade do que tem forte aderência a uma superfície....


umbigo | n. m.

Ponto de aderência da semente ao funículo....


Falta de aderência do ovário ao cálice....


Aderência (como com cola ou glúten) de partes contíguas acidentalmente separadas....


trava | n. f.

Pequeno cone inserido na sola das chuteiras para maior aderência ao solo....


aquaplanagem | n. f.

Descontrolo ou perda de aderência dos pneus de uma viatura devido a uma camada de água na via....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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