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acatamos

acatável | adj. 2 g.

Que merece ser acatado....


Máxima que se cita quando se alude a uma regra ou proibição severa, mas que é forçoso acatar e cumprir....


relego | n. m.

Descanso, sossego, pausa, tranquilidade....


acato | n. m.

Acatamento....


rebelião | n. f.

Resistência, geralmente violenta, contra os agentes da autoridade ou contra a ordem de coisas estabelecidas....


resguardo | n. m.

Acto ou efeito de resguardar ou de resguardar-se....


reveria | n. f.

Respeito; homenagem; acatamento....


desacato | n. m.

Falta de acatamento, de respeito....


praxismo | n. m.

Conjunto de praxes; acatamento de praxes....


recolhimento | n. m.

Acto ou efeito de recolher ou de recolher-se....


sujeição | n. f.

Acto ou efeito de sujeitar....


acatador | adj. n. m.

Que ou o que acata....


espírito | n. m.

Coisa incognoscível que anima o ser vivo....


desacatado | adj.

Que se desacatou; que não se aceitou ou respeitou (ex.: ordens desacatadas)....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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