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abstracto

perceptual | adj. 2 g.

Diz-se do comportamento dirigido pela percepção, do pensamento não conceptual, não abstracto....


-dade | suf.

Indica qualidade ou condição, geralmente para formar nomes abstractos (ex.: disponibilidade; irmandade)....


-idade | suf.

Indica qualidade ou condição, geralmente para formar nomes abstractos (ex.: aromaticidade; irregularidade; normalidade)....


dinamologia | n. f.

Tratado das forças consideradas em abstracto....


símbolo | n. m.

Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto....


realista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que considera como real o que é abstracto....


real | adj. 2 g. | n. m.

Que existe de facto....


metafísica | n. f.

Conhecimento geral e abstracto....


metafísico | adj. | n. m.

Transcendente; subtil; abstracto; obscuro....


microscópio | n. m.

O que amplifica, aquilo que é abstracto ou intelectual....


racionalismo | n. m.

Modo de considerar as coisas, sobretudo as intangíveis ou abstractas, só pelos dados da razão, fazendo abstracção de qualquer suposta autoridade....


reificação | n. f.

Transformação de algo abstracto em algo concreto....


substantivo | n. m. | adj.

Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades....


-idão | suf.

Exprime a noção de qualidade ou condição, geralmente para formar nomes abstractos (ex.: devassidão)....


-edade | suf.

Exprime a noção de qualidade ou condição, geralmente para formar nomes abstractos (ex.: executoriedade)....


conotação | n. f.

Sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstracto, além da significação própria....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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