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absolutos

preciso | adj.

Que faz falta (ex.: fez uma lista de tudo o que era preciso para a viagem)....


relativo | adj.

Que tem relação, que não é alheio a: nascer e morrer são termos relativos....


Em relação àquilo em que há absoluta conformidade de opiniões....


etiónico | adj.

Diz-se de um ácido proveniente da acção do ácido sulfúrico anidro sobre o álcool absoluto....


absolutismo | n. m.

Sistema de governo em que o poder do chefe é absoluto....


diktat | n. m.

Exigência absoluta imposta pelo mais forte, sem outra justificação que a força....


escravo | n. m.

Indivíduo que foi destituído da sua liberdade e que vive em absoluta sujeição a alguém que o trata como um bem explorável e negociável....


Discurso narrativo que faz uma reflexão sobre o processo narrativo ou a construção da narração....


estadolatria | n. f.

Culto ou concepção do Estado como autoridade absoluta e ilimitada, que resolve todos os problemas económicos e sociais....


acrologia | n. f.

Investigação do absoluto, dos primeiros princípios....


dormência | n. f.

Estado de quem dorme ou sofre um torpor....


estatolatria | n. f.

Culto ou concepção do Estado como autoridade absoluta e ilimitada, que resolve todos os problemas económicos e sociais....


Sistema de organização de forças políticas em numerosos partidos, sem que qualquer deles consiga uma maioria absoluta e permanente....


Doutrina teológica defensora da infalibilidade e do poder absoluto do Papa....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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