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abotoados

paletó | n. m.

Casaco curto, geralmente com botões, que se usa por cima de outra roupa....


sobrecasaca | n. f.

Casaco curto à frente, abotoado até à cintura, e comprido atrás, de abas inteiras em toda a roda....


colchete | n. m.

Par de peças de metal que serve para abotoar, composta de gancho (macho) e de olhal (fêmea)....


rocló | n. m.

Pequeno capote com mangas abotoado na frente....


levita | n. m.

Indivíduo da tribo de Levi, a cujo cargo estava o serviço do templo de Jerusalém....


alamar | n. m.

Ornato feito com uma presilha de cordão de requife, de metal ou de outro material, para guarnecer e abotoar a frente de um vestuário....


patilha | n. f.

Parte posterior do selim....


body | n. m.

Peça de roupa interior, destinada a cobrir o tronco, sendo geralmente justa e abotoada entre as pernas....


bódi | n. m.

Peça de roupa interior, destinada a cobrir o tronco, sendo geralmente justa e abotoada entre as pernas....


abotoador | n. m.

Pessoa que prega botões ou que prende com botões; pessoa que abotoa....


pestana | n. f.

Cada um dos pêlos da pálpebra....


carcela | n. f.

Tira de pano, com casas, que se cose a uma das bandas de uma peça de vestuário, geralmente farda ou casaco, para o abotoar sobre a outra banda....


abotecar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


abotoar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron.

Fechar uma peça de vestuário com botão, colchete, mola ou afim (ex.: abotoou a blusa; levantou-se para discursar e abotoou-se)....


abrochar | v. tr.

Fechar com broche....


abufelar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....



Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.

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