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abordagem

gonzo | adj.

Que revela uma abordagem pessoal, parcial, descurando a objectividade e a imparcialidade com que algo (um facto, uma notícia, etc.) deve ser tratado ou relatado (ex.: jornalismo gonzo; reportagem em estilo gonzo)....


abordagem | n. f.

Acto de um barco se acercar a outro, borda a borda (para o alijar, atacar, etc.)....


abordo | n. m.

Abordagem; acesso, chegada, entrada....


xareta | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Redes com que se impedia a abordagem do inimigo....


bordo | n. m.

Combater por abordagem....


botaló | n. m.

Cada uma das varas compridas com ferros de três bicos, usadas para vários serviços de bordo, como largar velas (os cutelos ou as varredeiras, por exemplo), e ainda para evitar a abordagem de navios inimigos....


balroa | n. f.

Arpéu de abordagem....


Relativo ao psicodrama (ex.: abordagem psicodramática; exercícios psicodramáticos; tratamento psicodramático)....


abordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Aproximar-se da borda de outra embarcação, efectuar abordagem, geralmente para a abalroar ou assaltar....


pifar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Não ser bem-sucedido (ex.: a abordagem economicista pifou)....


despolitizante | adj. 2 g.

Que despolitiza ou retira o carácter político abordagem politizante (ex.: carácter despolitizante; cultura despolitizante)....


politizante | adj. 2 g.

Que politiza ou confere carácter político (ex.: abordagem politizante; argumento politizante)....


woke | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g.

Que ou quem se mostra alerta e interventivo, por vezes com abordagens consideradas extremadas, em relação a questões de discriminação ou injustiça social, em particular as que afectam pessoas pela sua identidade étnico-racial, religiosa ou de género....


wokista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao wokismo....


Relativo a Benjamin Franklin (1706-1790), cientista, escritor e político norte-americano, ou à sua obra (ex.: abordagem frankliniana da electricidade)....


arquitextual | adj. 2 g.

Que é relativo a arquitexto ou a um conjunto de categorias e propriedades gerais e teóricas que podem determinar um texto específico (ex.: abordagem arquitextual)....


denotacional | adj. 2 g.

Relativo a denotação (ex.: abordagem denotacional; semântica denotacional; sentido denotacional)....


caso | n. m. | conj.

O que acontece, aconteceu ou pode acontecer....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas