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abanaríamos

abanação | n. f.

Movimento que se faz para abanar....


abanadela | n. f.

Abanação; sacudidela....


abanão | n. m.

Acto de sacudir ou abanar....


abano | n. m.

Espécie de ventarola para avivar o lume....


bandeja | n. f.

Tabuleiro para serviço de mesa ou de sala....


chocalho | n. m.

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


agonfíase | n. f.

Estado dos dentes que abanam....


flabelação | n. f.

Agitação do ar causada por leque, abano ou afim; acto ou efeito de flabelar....


abanar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Agitar o ar com abano ou leque....


chacoalhar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer abanar ou abanar em diferentes sentidos....


chocolejar | v. intr. | v. tr.

Não estar seguro, abanar....


citar | v. tr.

Chamar solenemente para comparecer em juízo ou perante a autoridade em determinada ocasião....


embanar | v. tr. e intr.

Abanar....


estremecer | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron. | v. intr.

Causar tremor ou estremecimento; fazer tremer (ex.: a pancada estremeceu a mesa)....


flabelar | v. tr. e intr.

Agitar o ar com o leque ou o flabelo....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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