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peruas

A forma peruaspode ser [feminino plural de peruaperua] ou [feminino plural de peruperu].

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peruperu
( pe·ru

pe·ru

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Grande ave galinácea (Meleagris gallopavo), originária da América do Norte e Central, introduzida e domesticada na Europa desde o século XVI. [O macho pode pesar até 19 kg; tem na cabeça verrugas e carúnculas coloridas e pode abrir a cauda em leque.]


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Grande ave galinácea (Meleagris gallopavo), originária da América do Norte e Central, introduzida e domesticada na Europa desde o século XVI. [O macho pode pesar até 19 kg; tem na cabeça verrugas e carúnculas coloridas e pode abrir a cauda em leque.]Imagem

2. Carne dessa ave, usada na alimentação.

3. [Figurado] [Figurado] Indivíduo enfatuado.

4. [Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte] Falha de um guarda-redes que origina golo da equipa adversária. = FRANGO

5. [Náutica] [Náutica] Embarcação com formato semelhante a uma canoa, de um único mastro, usada para transporte de mercadorias.

6. [Brasil] [Brasil] Namorado ridículo.

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que, sem jogar, fica a observar o jogo, em especial o jogo de cartas. = MIRÃO, MIRONE

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que gosta muito de dar a sua opinião ou o seu palpite. = PALPITEIRO, PIROQUETE

9. [Brasil] [Brasil] [Numismática] [Numismática] Antiga nota de 20 cruzeiros.

10. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS

vistoFeminino: perua.
etimologiaOrigem etimológica:talvez de Peru, topónimo.
iconFeminino: perua.
peruaperua
( pe·ru·a

pe·ru·a

)


nome feminino

1. Fêmea do peru.

2. [Informal] [Informal] Bebedeira (ex.: apanhar uma perua).

3. [Informal] [Informal] Cavalgadura muito magra.

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Mulher que se prostitui. = MARAFONA, PROSTITUTA, RAMEIRA

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Mulher que pretende ser elegante e tem aparência, roupa ou acessórios vistosos.

6. [Brasil] [Brasil] Veículo automóvel de carga e de passageiros.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de peru.

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).