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pelinho

A forma pelinhopode ser [derivação masculino singular de pelopelo] ou [derivação masculino singular de pêlopelopêlopelo].

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pêlopelopêlopelo
|ê| |ê| |ê| |ê|
( pê·lo pe·lo

pê·lo

pe·lo

)
Imagem

Prolongamento filiforme que cresce na pele dos animais e em algumas partes do corpo humano.


nome masculino

1. Prolongamento filiforme que cresce na pele dos animais e em algumas partes do corpo humano.Imagem

2. Conjunto dos pêlos de um mamífero. = PENUGEM

3. A lanugem dos frutos e das plantas. = PENUGEM


a pêlo

A propósito (ex.: vir a pêlo).

em pêlo

Nu (ex.: gosta de dormir em pêlo).

Sem sela ou arreios (ex.: montar em pêlo).

pêlo na venta

[Informal] [Informal] Mau génio (ex.: a avó tinha pêlo na venta, fervia em pouca água e ralhava muito).

[Informal] [Informal] Ousadia, valentia (ex.: são precisos mais homens e mulheres com pêlo na venta).

ter pêlo

[Informal] [Informal] Ser ousado, valente.

etimologiaOrigem etimológica:latim pilus, -i.

iconeConfrontar: pelo.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:pelagem, pelugem.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: pelo.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pêlo.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:pelo.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: pêlo.
pelopelo
|pêlu| ou |plu| |pêlu| ou |plu|
( pe·lo

pe·lo

)


contracçãocontração

Aglutinação da preposição antiga per e do artigo ou pronome lo.

etimologiaOrigem etimológica:per + lo.

vistoFeminino: pela.
iconFeminino: pela.
iconeConfrontar: pêlo.
pelinhopelinho


Dúvidas linguísticas



Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.