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passeias

A forma passeiasé [segunda pessoa singular do presente do indicativo de passearpassear].

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passearpassear
( pas·se·ar

pas·se·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Caminhar a passo e sem pressa, para fazer exercício ou para distracção. = DEAMBULAR, DIVAGAR, ERRAR, VAGUEAR

2. Mover-se vagarosamente a pé ou num meio de transporte.

3. Ir de um lugar a outro por divertimento ou lazer (ex.: fomos a Braga para passear).

4. [Figurado] [Figurado] Mover-se ou passar devagar ou sem obstáculos (ex.: no vale, o rio passeia). = CORRER, DESLIZAR, FLUIR

5. Estar ocioso (ex.: andei a passear esta semana).


verbo transitivo e pronominal

6. Fazer ou fazer-se ver a outros (ex.: andei a passear a minha roupa nova; os manequins passearam-se elegantemente na passarela). = EXIBIR, MOSTRAR, OSTENTAR


verbo transitivo

7. Levar para um passeio (ex.: vou passear o cão).

8. Percorrer em passeio (ex.: passeámos as áleas do parque).

9. [Figurado] [Figurado] Dirigir, movendo brandamente (ex.: passeou o olhar sobre o papel).

10. Fazer exercício a andar, depois de ingerir alguma coisa (ex.: foi passear o almoço).


ir passear

[Informal] [Informal] Usa-se, geralmente no imperativo, mandar alguém embora ou dizer-lhe de forma agressiva que está a incomodar ou que não se quer conversa.

mandar passear

[Informal] [Informal] Despedir alguém indelicadamente e sem lhe dar atenção.

etimologiaOrigem etimológica:passo + -ear.

passeiaspasseias

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Solicito a sua correção para o seguinte: "Prezados Senhores, Encaminhamo-lhes para publicação no Diário Oficial, o Edital [...]" ou "Encaminhamos-lhes para publicação [...]"?
Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).