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oprimira

Será que queria dizer Oprimirá?

A forma oprimirapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de oprimiroprimir] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de oprimiroprimir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
oprimiroprimir
( o·pri·mir

o·pri·mir

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Exercer pressão forte sobre. = PRESSIONAR

2. Causar aperto, pressão ou esmagamento em. = APERTAR, COMPRIMIR

3. Pesar sobre.

4. Dominar ou reprimir com violência ou abuso de poder; ter sob o jugo. = SUBJUGAR, SUBMETER, TIRANIZARLIBERTAR, LIVRAR

5. Sujeitar a encargos ou a ónus. = ONERAR, SOBRECARREGAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Causar aflição ou angústia. = AFLIGIR, ANGUSTIAR, ATORMENTAR

etimologiaOrigem etimológica:latim opprimo, -ere.

oprimiraoprimira

Auxiliares de tradução

Traduzir "oprimira" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.