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naufragado

A forma naufragadopode ser [masculino singular particípio passado de naufragarnaufragar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [nome masculino].

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naufragadonaufragado
( nau·fra·ga·do

nau·fra·ga·do

)
Imagem

Brasil: SulBrasil: Sul

OrnitologiaOrnitologia

Ave esfenisciforme (Spheniscus magellanicus) da família dos esfeniscídeos, de plumagem negra nas costas e asas e branca no pescoço e ventre, geralmente com uma risca branca na cabeça que contorna os olhos, as orelhas e se une no pescoço e com uma risca negra que contorna a barriga.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem naufragou ou sofreu um naufrágio (ex.: embarcação naufragada; socorro aos naufragados). = NÁUFRAGO


nome masculino

2. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave esfenisciforme (Spheniscus magellanicus) da família dos esfeniscídeos, de plumagem negra nas costas e asas e branca no pescoço e ventre, geralmente com uma risca branca na cabeça que contorna os olhos, as orelhas e se une no pescoço e com uma risca negra que contorna a barriga.Imagem = PINGUIM-DE-MAGALHÃES, PINGUIM-MAGALHÂNICO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de naufragar.

naufragarnaufragar
( nau·fra·gar

nau·fra·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Soçobrar ou desfazer-se (o navio) no mar.

2. Ir (o navio) ao fundo.


verbo transitivo

4. Causar naufrágio a.


verbo transitivo e intransitivo

5. [Figurado] [Figurado] Causar ou sofrer revés. = FRACASSAR, MALOGRAR, PERDER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim naufrago, -are.

naufragadonaufragado

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Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.