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modernos

A forma modernospode ser[adjectivoadjetivo], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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modernomoderno
|é| |é|
( mo·der·no

mo·der·no

)


adjectivoadjetivo

1. Dos nossos dias; do tempo presente. = CONTEMPORÂNEO, HODIERNO, RECENTEANTIGO

2. Que tem ou contém progressos recentes da ciência e da tecnologia (ex.: equipamento moderno; máquinas modernas).OBSOLETO, ULTRAPASSADO

3. Que representa ou acompanha gostos, ideias ou hábitos do tempo actual.ANTIGO, ANTIQUADO, ULTRAPASSADO

4. [História] [História] Que é de uma época posterior à Antiguidade, por oposição a clássico ou antigo (ex.: cultura moderna, língua moderna).

5. [História] [História] Que é relativo ou pertencente ao período compreendido entre 1453 (ano da queda de Constantinopla e do Império Romano do Oriente, que marca o fim da Idade Média) e 1789 (ano da Revolução Francesa) [ex.: época moderna, história moderna].

6. Que pertence ou é relativo a um dos movimentos artísticos e literários heterogéneos surgidos no final do século XIX e início do século XX, que defendiam modelos baseados na reacção contra as correntes tradicionais. = MODERNISTA

7. Que pertence ou é relativo à língua portuguesa a partir do final do século XVIII, por oposição a arcaico e clássico (ex.: português moderno).

8. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] Moderado ou suave.

9. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Sossegado ou calado.

10. [Brasil: Nordeste, Popular] [Brasil: Nordeste, Popular] De cor clara ou pouco intensa.


nome masculino

11. O que pertence ao tempo presente ou recente, por oposição ao antigo.

modernos


nome masculino plural

12. Conjunto de pessoas do tempo presente.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio modernus, -a, -um.

Auxiliares de tradução

Traduzir "modernos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).