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matulas

A forma matulasé [feminino plural de matulamatula].

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matula1matula1
( ma·tu·la

ma·tu·la

)


nome feminino

[Antigo] [Antigo] Cordão ou feixe de fios de candeeiro ou de vela, impregnado de cera ou de combustível e próprio para manter o lume. = MECHA, PAVIO, TORCIDA

etimologiaOrigem etimológica:árabe maftula, torcido.

matula2matula2
( ma·tu·la

ma·tu·la

)


nome feminino

1. [Depreciativo] [Depreciativo] Conjunto de pessoas consideradas desprezíveis ou de mau carácter. = CHOLDRA, CORJA, MATULAGEM, RALÉ, SÚCIA


nome masculino

2. Indivíduo que gosta de vida boémia. = ESTROINA, MATULÃO, VADIO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de matulão.

matula3matula3
( ma·tu·la

ma·tu·la

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Conjunto de mantimentos para viagem ou passeio. = ALFORGE, FARNEL

2. [Brasil] [Brasil] Provimento de navio ou praça. = MATALOTAGEM, VÍVERES

etimologiaOrigem etimológica:alteração de matalotagem.

matulasmatulas

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).