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marés

Será que queria dizer Mares?

A forma marésé [feminino plural de marémaré].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
marémaré
( ma·ré

ma·ré

)


nome feminino

1. Aumento periódico do volume das águas do oceano.

2. [Figurado] [Figurado] O fluxo e o refluxo dos acontecimentos humanos.

3. Razão.

4. Ocasião propícia.

5. Conjunto de circunstâncias num determinado momento (ex.: maré de azar, maré de sorte).

6. Boa disposição.


estar de maré

Estar bem-disposto.

maré alta

Nível mais alto da maré. = MARÉ CHEIA, PREIA-MAR

maré baixa

Nível mais baixo da maré. = BAIXA-MAR, MARÉ VAZIA

maré cheia

[Portugal] [Portugal] O mesmo que maré alta.

maré de águas vivas

Maré que ocorre na lua nova e na lua cheia, quando, devido à conjunção da Lua e do Sol, as marés altas são maiores e as marés baixas são menores. = MARÉ DE SIZÍGIA, MARÉ VIVA

maré de rosas

Tempo de prosperidade.

maré de sizígia

O mesmo que maré de águas vivas.

maré negra

Concentração ou mancha de petróleo ou material poluente afim que se encontra a flutuar no mar e se aproxima da costa, com consequências muito nefastas a nível ambiental.

maré vazia

O mesmo que maré baixa.

maré viva

O mesmo que maré de águas vivas.

remar contra a maré

Trabalhar ou esforçar-se em vão; lutar contra uma força maior; ir muito devagar e com muito custo. = REMAR CONTRA A CORRENTE

etimologiaOrigem etimológica:francês marée.

Auxiliares de tradução

Traduzir "marés" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.