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malucas

A forma malucaspode ser [feminino plural de malucomaluco] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de malucarmalucar].

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malucarmalucar
( ma·lu·car

ma·lu·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Agir como ou estar maluco. = MALUQUEAR


verbo transitivo e intransitivo

2. Pensar muito sobre; andar pensativo (ex.: malucava eu com os meus botões). = CISMAR, MATUTAR

etimologiaOrigem etimológica:maluco + -ar.

iconeConfrontar: malocar.
malucomaluco
( ma·lu·co

ma·lu·co

)
Imagem

NumismáticaNumismática

Moeda de bronze, em circulação nos Açores no século XIX, que valia 80 réis.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem não tem o juízo todo; que ou quem perdeu a razão ou tem distúrbios mentais. = ADOIDADO, DOIDO, LOUCO

2. Maníaco; cismático.

3. Que ou quem é estouvado ou extravagante. = ESTROINA


nome masculino

4. [Numismática] [Numismática] Moeda de bronze, em circulação nos Açores no século XIX, que valia 80 réis.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

malucasmalucas

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.