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mal-sucedidos

A forma mal-sucedidospode ser [masculino plural de sucedidosucedido] ou [masculino plural particípio passado de sucedersuceder].

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sucedersuceder
|ê| |ê|
( su·ce·der

su·ce·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Acontecer, sobrevir, dar-se o caso.

2. Vir a acontecer depois de. = SEGUIR-SE

3. Ocupar o lugar de outro.

4. Ter direito como herança (ex.: os herdeiros habilitados sucederam nas relações creditórias de que a falecida era titular).

5. [Comércio] [Comércio] Tomar o estabelecimento de outro sob condição de conservar-lhe o nome do primeiro proprietário.

6. Decorrer.


verbo pronominal

7. Seguir-se; vir depois ou após.

etimologiaOrigem etimológica:latim succedo, vir debaixo, subir, aproximar-se, avançar, vir depois, substituir.

sucedidosucedido
( su·ce·di·do

su·ce·di·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que aconteceu; que se realizou.


nome masculino

2. Facto acontecido. = SUCESSO

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ACONTECIDO, OCORRIDO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de suceder.

mal-sucedidosmal-sucedidos

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Traduzir "mal-sucedidos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).