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locação

A forma locaçãopode ser [derivação feminino singular de locarlocar] ou [nome feminino].

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locaçãolocação
( lo·ca·ção

lo·ca·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de locar.

2. Aluguer, arrendamento.

3. [Construção] [Construção] Demarcação das linhas gerais básicas de uma obra.

4. [Direito] [Direito] Contrato pelo qual uma das partes se obriga a proporcionar à outra o usufruto temporário de um bem, mediante retribuição.

5. [Brasil] [Brasil] Local fora do estúdio cinematográfico onde são filmadas cenas externas.

6. [Antigo] [Antigo] [Cirurgia] [Cirurgia] Redução (de osso colocado).

etimologiaOrigem etimológica: latim locatio, -onis.
locarlocar
( lo·car

lo·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar em locação. = ALUGAR, ARRENDAR

2. Determinar a localização de. = LOCALIZAR, SITUAR

etimologiaOrigem etimológica: latim loco, -are, colocar, pôr, casar, emprestar a juros, colocar o dinheiro, alugar, arrendar.
locaçãolocação

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.