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liquidozinho

A forma liquidozinhoé [derivação masculino singular de líquidolíquido].

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líquidolíquido
|qui| |qui|
( lí·qui·do

lí·qui·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que, sendo fluido, toma a forma do seu recipiente.

2. Que corre, que flui.

3. Claro, transparente.

4. Determinado com precisão, sem margem para dúvidas. = CERTO

5. Diz-se do peso de algo excluindo o seu recipiente.

6. [Economia] [Economia] Que não está sujeito a descontos ou encargos (ex.: salário líquido).

7. [Economia] [Economia] Que pode ser convertido em moeda.

8. [Fonética] [Fonética] Diz-se de consoante que é produzida com oclusão e abertura da cavidade oral, simultânea ou sucessivamente.

9. [Física] [Física] Diz-se de um dos três estados da matéria, intermediário entre os estados sólido e gasoso.


nome masculino

10. Tudo o que está no estado líquido.

11. Bebida.

12. Qualquer substância liquefeita.


líquido amniótico

[Fisiologia] [Fisiologia]  Líquido que envolve e protege o feto dentro do âmnio.

líquido plástico

[Fisiologia] [Fisiologia]  Líquido saído dos vasos capilares, que serve para a geração ou nutrição dos elementos anatómicos.

etimologiaOrigem etimológica:latim liquidus, -a, -um, claro, límpido, líquido, puro, sincero.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.