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limitada

A forma limitadapode ser [feminino singular de limitadolimitado] ou [feminino singular particípio passado de limitarlimitar].

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limitarlimitar
( li·mi·tar

li·mi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Servir de limite a.

2. Pôr limites a; demarcar.

3. Restringir.

4. Moderar.

5. Aprazar, marcar, fixar.


verbo intransitivo

6. Confinar.


verbo pronominal

7. Não passar além de.

8. Não se exceder.

9. Ater-se.

10. Contentar-se.

11. Restringir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim limito, -are, delimitar, fixar, determinar.
limitadolimitado
( li·mi·ta·do

li·mi·ta·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que apresenta limites. = DEMARCADO, ESTREMADO

2. Que não vai além de determinados limites.LIVRE

3. Restrito.

4. Reduzido a determinadas proporções. = DIMINUÍDO, ENCURTADO

5. Fixado, estipulado, marcado.

6. Subordinado, circunscrito.

7. Designativo de certas sociedades em que a responsabilidade dos sócios somente abrange o capital que cada qual subscreveu.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de limitar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "limitada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).