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intervalaste

A forma intervalasteé [segunda pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de intervalarintervalar].

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intervalar1intervalar1
( in·ter·va·lar

in·ter·va·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Situado num intervalo de algo (ex.: apresentam disritmias cerebrais nos períodos intervalares das crises; acto intervalar; espaços intervalares).

etimologiaOrigem etimológica: intervalo + -ar.
intervalar2intervalar2
( in·ter·va·lar

in·ter·va·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dispor ou fazer com intervalos (ex.: intervalou as árvores que plantou; intervalar o trabalho). = ESPAÇAR

2. Pôr de permeio (ex.: intervalou canções com monólogos dramáticos). = ALTERNAR, ENTRECORTAR, ENTREMEAR, ENTRESSACHAR, INTERCALAR


verbo intransitivo

3. Fazer um intervalo (ex.: intervalaram para beber água). = PARAR


verbo pronominal

4. Ficar um intervalo.

5. Separar-se com intervalos.

etimologiaOrigem etimológica: latim intervallo, -are.
intervalasteintervalaste

Auxiliares de tradução

Traduzir "intervalaste" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.