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golpes

A forma golpesé [masculino plural de golpegolpe].

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golpegolpe
( gol·pe

gol·pe

)


nome masculino

1. Movimento de um corpo que choca com outro. = PANCADA

2. Pancada com instrumento contundente.

3. Ferida ou incisão provocado por instrumento cortante. = CORTE

4. [Desporto] [Esporte] Movimento técnico de uma arte marcial, usado geralmente para derrubar, imobilizar ou atingir o adversário (ex.: golpe de judo).

5. Processo ou acção para atingir alguém.

6. [Figurado] [Figurado] Desgraça ou adversidade; sucesso infausto (ex.: o falecimento da esposa foi um duro golpe).

7. Operação, geralmente armada, para tomar o poder político (ex.: golpe militar).

8. Maneira, geralmente ilegal ou fraudulenta, de obter algo ou de enganar alguém (ex.: deu um golpe no cliente e desapareceu com o dinheiro).

9. Alteração súbita de um estado de coisas ou acontecimento inesperado (ex.: golpe de sorte). = ÍMPETO, LANCE, RASGO

10. [Pouco usado] [Pouco usado] Grande número de pessoas ou coisas. = CÓPIA

11. Líquido que se engole de uma vez ou que sai de uma vez pelo gargalo da vasilha. = GOLE, TRAGO


de golpe

De chofre.

golpe de Estado

Acção de uma autoridade que viola as formas constitucionais; conquista do poder político por meios ilegais.

golpe de mestre

Acção muito precisa ou de grande dificuldade e muito eficaz.

golpe de misericórdia

Acção que acaba com o sofrimento de alguém ou que põe fim definitivamente a alguma coisa.

golpe de morte

Pancada ou ferimento que mata subitamente.

Acção que acaba definitivamente com alguma coisa.

golpe de preto

[Antigo] [Antigo] O mesmo que golpe de morte.

golpe do baú

Maneira ilegal ou fraudulenta de obter bens alheios.

Casamento por interesse material.

etimologiaOrigem etimológica:latim colaphus, -i, bofetada, murro, do grego kólafos, -ou, pancada na face.

golpesgolpes

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.