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garça-real-europeia

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garça-real-europeiagarça-real-européiagarça-real-europeia
( gar·ça·-re·al·-eu·ro·pei·a

gar·ça·-re·al·-eu·ro·péi·a

gar·ça·-re·al·-eu·ro·pei·a

)
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BrasilBrasil

OrnitologiaOrnitologia

Ave pernalta (Ardea cinerea) de grande porte, da família dos ardeídeos, de bico longo, direito e pontiagudo, pescoço muito comprido, plumagem geralmente acinzentada, com cabeça esbranquiçada e listra supraciliar preta até à nuca, que pode atingir um metro de altura e que se encontra em zonas húmidas de água doce.


nome feminino

[Brasil] [Brasil] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave pernalta (Ardea cinerea) de grande porte, da família dos ardeídeos, de bico longo, direito e pontiagudo, pescoço muito comprido, plumagem geralmente acinzentada, com cabeça esbranquiçada e listra supraciliar preta até à nuca, que pode atingir um metro de altura e que se encontra em zonas húmidas de água doce.Imagem = GARÇA-REAL

vistoPlural: garças-reais-européias.
etimologiaOrigem etimológica:garça-real + europeia, feminino de europeu.
iconPlural: garças-reais-europeias.
grafiaGrafia no Brasil:garça-real-européia.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:garça-real-europeia.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: garça-real-européia.
grafiaGrafia em Portugal:garça-real-europeia.

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Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.