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gafanhoto

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gafanhotogafanhoto
|nhô| |nhô|
( ga·fa·nho·to

ga·fa·nho·to

)


nome masculino

1. [Entomologia] [Entomologia] Designação comum a insectos ortópteros saltadores. = SALTÃO

2. [Botânica] [Botânica] Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA

3. [Regionalismo] [Regionalismo] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave de rapina diurna (Accipiter nisus), da família dos accipitrídeos, de 30 a 40 centímetros de comprimento, comum nos bosques, onde caça pequenas aves. = AGUIÃO, AGUIOTO, GAVIÃO

4. [Informal] [Informal] Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e com abas compridas atrás. = FRAQUE

5. [Brasil, Popular] [Brasil, Popular] A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria. = GASPARINHO

6. [Brasil] [Brasil] [Armamento] [Armamento] Mola que faz subir ou descer o cão nas armas de fogo.

7. [Antigo] [Antigo] Varredor de ruas.

etimologiaOrigem etimológica:de gafa.

vistoPlural: gafanhotos |ô|.
iconPlural: gafanhotos |ô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:gafanhotada.
gafanhotogafanhoto

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Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).