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fungaríeis

A forma fungaríeisé [segunda pessoa plural do condicional de fungarfungar].

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fungarfungar
( fun·gar

fun·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Sorver o ar pelo nariz com ruído.

2. Cheirar rapé.

3. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Choramingar.

4. [Informal] [Informal] Resmungar.

5. [Informal] [Informal] Fazer ruído sibilante ao movimentar-se (ex.: a pedra arremessada fungou bem perto). = ZUNIR

6. [Informal] [Informal] Tocar mal um instrumento de sopro.

7. [Informal] [Informal] Cantarolar mal.


verbo transitivo

8. Absorver pelo nariz (ex.: fungar rapé). = CHEIRAR

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

fungaríeisfungaríeis

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Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.