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ex-agente

A forma ex-agenteé [masculino e feminino singular de agenteagente].

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agenteagente
( a·gen·te

a·gen·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que opera ou tem acção. = ACTIVOPACIENTE, PASSIVO


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

2. Que ou o que agencia. = AGENCIADOR


nome masculino

3. Pessoa ou empresa que promove ou gere negócios alheios.

4. O que opera ou é capaz de operar.PACIENTE

5. Causa, princípio.

6. Autor.

7. [Gramática] [Gramática] Entidade que executa a acção expressa pelo verbo, que é o sujeito, na frase activa, ou o agente da passiva, na frase passiva. (Contrapõe-se a paciente.) = AGENTIVO

8. [Química] [Química] Substância que tem uma acção ou um efeito específico (ex.: agente branqueador; agente desinfectante).

9. [Técnica] [Técnica] Causa motriz. = POTÊNCIA

etimologiaOrigem etimológica:latim agens, agentis, que produz efeito, activo, forte.
Confrontar: a gente.
gentegente
( gen·te

gen·te

)


nome feminino

1. Conjunto indeterminado de pessoas.

2. Conjunto dos habitantes de um território, país. = POPULAÇÃO, POVO

3. Género humano. = HUMANIDADE

4. Alguma ou algumas pessoas (ex.: ainda há gente na rua a esta hora).NINGUÉM

5. Grupo de pessoas com afinidades ou interesses comuns.

6. Grupo de homens armados. = BANDO

7. Índole das pessoas.

8. Ser humano. = PESSOA

9. Os membros de uma família.

gentes


nome feminino plural

10. Povos, nações (ex.: o direito das gentes é o direito internacional).


a gente

[Informal] [Informal] Locução que corresponde semanticamente ao pronome pessoal nós, mas gramaticalmente a uma terceira pessoa do singular, e que designa o grupo em que se integra quem fala ou escreve (ex.: a gente vai chegar atrasada). [Confrontar: agente.] = A MALTA

gente de paz

Gente pacífica e amiga.

gente de pé

Infantaria.

toda a gente

Conjunto total das pessoas (ex.: podemos começar porque já chegou toda a gente; toda a gente já ouviu falar disso).

etimologiaOrigem etimológica:latim gens, gentis, conjunto de pessoas com o mesmo nome, raça, família.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:gentio.
Ver também resposta à dúvida: nós e a gente.

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Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].